Osteossarcoma (OSA) é
o tumor ósseo primário mais observado em cães. Desenvolve-se principalmente em
ossos longos (75%), sendo conhecido como osteossarcoma apendicular. O OSA
apendicular é observado com maior frequência em cães de raças grandes e
gigantes. É geralmente encontrados em cães de meia idade (7,5 anos) e idosos.
Cães com OSA apendicular são comumente apresentados com claudicação aguda ou crônica
e inchaço no membro afetado. A cirurgia raramente resulta em cura, e deve ser considerado
tratamento paliativo, quando realizada isoladamente. A administração de uma droga
citotóxica é necessária em face da doença metastática para diminuir a carga
total do tumor, prolongar o intervalo livre da doença e melhorar a qualidade de
vida do paciente, fornecendo alívio dos sintomas associados à neoplasia.
Sua ocorrência no
esqueleto axial (cabeça e pescoço) é bem menos frequente que no esqueleto
apendicular (membros), ocorrendo somente cerca de 10% em cabeça e pescoço.
Entretanto, seu comportamento biológico é similar e, aqueles que desenvolvem osteossarcoma
do esqueleto axial, também estão sob grande risco de formação de metástases. Seus
sítios mais comuns em cabeça são: seio maxilar, cavidade nasal e mandíbula. As
enfermidades metastáticas são as causas mais comuns de morte do paciente, sendo
90% destas encontradas nos pulmões e os 10% restantes localizados em outros
órgãos ou em outros ossos Tumefação e dor são os sintomas mais comuns podendo
estar acompanhados de assimetria facial, hemorragia, edema, mobilidade dental,
halitose e paresia. Atualmente existem muitas opções para o tratamento das neoplasias
orais que incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia com auto-vacinas,
hipertermia e terapia fotodinâmica. Porém, a radioterapia e excisão cirúrgica radical
ainda são as mediadas de eleição e com maior índice de sucesso em tumores
malignos na cavidade oral.
Nosso cliente e amigo
Bóris há alguns meses atrás veio ao pet tosar, notamos que ele possuía uma
pequenina tumefação em cima do focinho, relatamos com a dona dele e ela disse
que há alguns dias atrás ele havia batido o rosto na porta de vidro. Passadas
algumas semanas sua dona comenta que Bóris começou a apresentar sangramento pela
cavidade nasal. Ele foi consultado e começou com medicação para uma possível infecção.
Reparamos que o nódulo sobre o focinho havia aumentado, foi sugerido pelo veterinário
uma extração cirúrgica e biopsia. Pelos exames Bóris foi diagnosticado com Osteossarcoma.
Após a biopsia o nódulo aumentou e virou uma massa firme que atrapalha sua
respiração, sua visão e sua alimentação. Uma nova cirurgia foi descartada e o veterinário
sugeriu três opções: 1- quimioterapia para prolongar sua vida e propiciar bem
estar se a massa tumoral apresentar redução (correndo o risco de morte no primeiro
dia de quimioterapia, pois os efeitos colaterais são muito fortes). 2- deixar
como estar e fornecer medicação para dor e alivio dos sintomas. 3 – eutanásia. Eis
o dilema para os proprietários que estão sofrendo muito com a situação. E você,
o que faria?
Bóris antes da doença |
Tadinho do Bóris!!!a dona dele optou pela quimioterapia!!!
ResponderExcluirQue bom que optaram pela quimio, vamos torcer para que dê tudo certo!!
ExcluirInfelizmente após alguns meses de quimio, a massa tumoral continuou evoluindo a ponto de Bóris nao ter mais qualidade de vida, sua família com muito pesar optou pela eutanásia e assim acabar com seu sofrimento. Leiam sobre Eutanásia no meu blog.
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